Autor:
Rafael Carelli
Data de Publicação:
21.01.2022
A aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft por quase US$70 bilhões mexeu com as estruturas da indústria de jogos mundial. Um dos grandes medos dos jogadores era a respeito dos principais títulos da companhia e como a Microsoft iria disponibilizá-los.
Nesta quinta-feira (20), o CEO da Microsoft Gaming, Phil Spencer, fez um post nas redes sociais que tranquilizou os fãs. Diante dos rumores de que o FPS Call of Duty sairía do Playstation, console da Sony Entertainment, o diretor deixou claro que isso não faz parte dos planos da empresa.
“Tive boas conversas nesta semana com líderes da Sony. Confirmei nossas intenções de honrar com todos os compromissos pré-existentes à aquisição da Activision Blizzard e nosso desejo de manter Call of Duty no Playstation. A Sony é uma parte importante da nossa indústria, e nós valorizamos essa relação”, diz o tweet compartilhado por Phil Spencer.
Nos comentários da publicação, a decisão da Microsoft foi comemorada por fãs, que pediram o fim da “guerra dos consoles”. A promessa do diretor mesmo com a compra da Activision Blizzard também foi celebrada pelo próprio perfil oficial do Xbox no Twitter.
Um pouco antes da publicação de Phil Spencer no Twitter, dizendo que iria cumprir com tudo que foi acordado pela Activision Blizzard, a Sony Entertainment já havia se pronunciado a respeito do assunto. Em reportagem do Wall Street Journal, um representante da Sony fez coro ao desejo dos fãs.
“Esperamos que a Microsoft siga acordos contratuais e continue assegurando jogos da Activision como multiplataforma”, afirmou o funcionário da Sony.
Ainda que o acordo só vá ser fechado em meados de 2023, depois de publicação do balanço da Activision Blizzard, a Microsoft ainda não deu garantias de que os jogos da antiga produtora serão mantidos em todos os consoles, inclusive os da Sony, ou se a ideia é trabalhar de forma exclusiva com PC e Xbox.
Na compra da Bethesda pela Microsoft, os acordos de exclusividade com o Playstation foram mantidos para os títulos que tinham previsão de serem lançados apenas para o console da Sony. Os lançamentos futuros, porém, ainda não estão garantidos para o Playstation.
Se o parâmetro de lançamentos for o histórico da Microsoft depois de compras de grandes estúdios de jogos, é possível que o Call of Duty, em algum momento, passe a ser um exclusivo da empresa. Isso porque, depois da compra da Bethesda, muita coisa mudou com relação aos títulos.
Os games já existentes foram mantidos pela Microsoft em todos os consoles, como já vinham sendo disponibilizados. Os novos lançamentos, porém, já não terão essa estratégia de mercado. O novo Elder Scrolls será exclusivo de Xbox e PC, diferente do atual Elder Scrolls Online.
Outro grande lançamento previsto para novembro de 2022, Starfield, feito por meio da estrutura adquirida da Bethesda, também será exclusivo das plataformas de assinatura da Microsoft, a Xbox Gaming Pass e a PC Gaming Pass.
Esses planos indicam que, em algum momento, o Call of Duty poderia vir a ser um exclusivo. Por enquanto, parece que não.
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